Você não deveria tê-lo convidado: "Ele cospe no chuveiro, deixa os vasos sanitários nojentos."
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Entre o amigo que você convida para as férias e que acaba sendo mal-educado, o amigo para quem você empresta o sofá como último recurso e que fica mais tempo do que o esperado, ou aqueles que você convida para um restaurante e que pedem o menu inteiro sem pestanejar... Às vezes, nos arrependemos da nossa generosidade. Esta semana, Libé conta histórias em que nossas testemunhas realmente disseram a si mesmas: "você não deveria tê-lo convidado". Hoje, Théo (1), um empreendedor imobiliário parisiense, relembra como um velho amigo que ele hospedava tornou sua vida um inferno.
Quando terminei meus estudos, eu não sabia bem o que fazer. Eu tinha um amigo de longa data, bem mais velho que eu, que me dava trabalhos e empregos bem remunerados na empresa dele. Desde então, me sinto em dívida. Sempre que posso, quando ele vem a Paris, eu o hospedo de graça, para lhe fazer um favor em troca.
"O cara é meio hippie, tem uns cinquenta e poucos anos e não tem a mínima ideia do que são códigos sociais. Por exemplo, ele faz coisas nojentas, como cuspir no chuveiro, fazer muito barulho ao pigarrear ou deixar o banheiro sujo. Ele deixa meu apartamento em péssimo estado, nada limpo, toda vez que vem aqui.
Muitas vezes, discuto com as garotas com quem moro porque elas não o suportam. Não digo nada a ele porque sinto que lhe devo algo. Vale ressaltar que todas as viagens dele, sejam elas quais forem,
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